Consignado para Auxílio Brasil e BPC/LOAS pode ajudar a liberação de crédito para beneficiários de Porto Alegre
Através da MP 1.106, publicada no dia 18 de março, foi permitido que os beneficiários do BPC/Loas e Auxílio Brasil tivessem acesso ao empréstimo na modalidade consignada.
O consignado é uma modalidade de liberação de crédito facilitada, geralmente não exige avaliação de crédito e proporciona ao contratante as menores taxas do mercado.
Isso acontece porque as parcelas da dívida são descontadas automaticamente da folha do benefício todos os meses, o que garante aos bancos uma taxa de inadimplência próxima a zero.
Os beneficiários do Auxílio Brasil, porém, ainda não podem contratar o consignado. A linha de crédito, nesse caso, aguarda regulamentação pelo Ministério da Cidadania para funcionar.
Já no caso do BPC/Loas, diversas instituições brasileiras já estão oferecendo a modalidade de crédito para os idosos acima de 65 anos e as pessoas com deficiência contempladas pelo benefício.
Margem do consignado
No fim de março, uma Instrução Normativa elevou a margem consignada de 35% para 40%, com o objetivo de injetar mais recursos na economia.
Ou seja, o beneficiário pode, agora, comprometer até 40% do seu salário mensal com as parcelas do empréstimo.
O BPC/Loas paga aos seus beneficiários o valor de um salário mínimo vigente. Neste ano, equivale a R$1.212. Ou seja, o cidadão pode comprometer até R$484,80 mensais.
No caso do Auxílio Brasil, o valor repassado às famílias em vulnerabilidade pelo governo é no valor mínimo de R$400. Nesse caso, o cidadão poderá comprometer até R$160 mensais com o empréstimo.
A liberação do consignado para as famílias do Auxílio Brasil é muito aguardada e, de acordo com o Ministério da Cidadania, está em processo de regulamentação. A expectativa é que o texto seja publicado em junho.
Empréstimo consignado para beneficiários do BPC
Instituições financeiras como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Banco Agi já estão disponibilizando crédito consignado para os beneficiários do BPC.
As taxas são de no máximo 2,14% ao mês. Em algumas instituições, pode variar de acordo com o perfil do cliente. O prazo para quitar a dívida, em todos os bancos citados, é de até 84 meses.
Para mais detalhes, entre em contato diretamente com as instituições financeiras citadas ou compareça até uma agência física.
