Conta de luz terá aumento em março? Veja o que diz a Aneel

Na sexta-feira (24), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou que a conta de luz não sofrerá cobranças extras em março, pois seguirá com a bandeira verde.

O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015 pela Aneel, serve para sinalizar aos consumidores o custo da geração de energia elétrica. Quando esse custo aumenta, as bandeiras amarela ou vermelha podem ser acionadas, o que faz com que os consumidores sofram cobranças extras.

Quando o nível dos reservatórios está baixo, as hidrelétricas passam a produzir pouca energia, o que faz com que o operador precise acionar as usinas termelétricas para garantir que o país continue com eletricidade. Como as usinas hidrelétricas têm mais custos, mais cobranças são feitas aos brasileiros.

Quando o custo para produção de energia está baixo, a bandeira verde é mantida, o que faz com que os consumidores não recebam cobranças extras. Essa bandeira está prevalecendo desde 16 de abril do ano passado, devido às condições favoráveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Níveis de reservatórios do Brasil podem continuar bons

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios do Brasil estão com nível alto, entre 76% e 95%, o que torna a situação despreocupante.

É provável que até o fim de março, os níveis dos reservatórios continuem bons (acima de 80%), e que a bandeira verde continue em vigor.

Por meio de nota, Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel, disse que a manutenção da bandeira verde demonstra que a oferta de eletricidade é suficiente para o atendimento da demanda.

Qual o custo das bandeiras na conta de luz?

• Bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem cobrança adicional;
• Bandeira amarela (condições menos favoráveis) – R$ 2,989 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos;
• Bandeira vermelha patamar 1 – (condições desfavoráveis) – R$ 6,500 a cada 100 kWh consumidos;
• Bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – R$ 9,795 a cada 100 kWh consumidos.