Contestar auxílio emergencial: Por que apenas alguns conseguem?
Após a divulgação de um novo lote de análises do auxílio emergencial, na última sexta-feira, 12, em que 8,9 milhões de CPFs foram analisados, diversas dúvidas surgiram com relação aos que não preencheram os requisitos e não conseguem contestar o auxílio emergencial. Em entrevista coletiva, a Caixa Econômica Federal, agente pagador do benefício, explicou que apenas algumas categorias de reprovação permitem a contestação.
Essa dúvida segue, principalmente com relação a entrevistas de representantes do Ministério da Cidadania que apontam que todos tem o direito de contestar.
Contestar auxílio emergencial: quem pode?
Segundo a Caixa, são motivos para contestação ou nova solicitação:
- Tem algum vínculo empregatício
- Óbito de membro da família
- Recebe algum benefício
- Tem renda familiar mensal superior ao limite
Outras justificativas de reprovação apontadas na análise da Dataprev não permitem que os usuários façam o processo de contestação. Para os que conseguem, são apresentados dois caminhos:
Nova solicitação: As novas solicitações são para quando o requerente tem interesse em alterar o cadastro que foi reprovado. Basicamente é possível reiniciar e trocar todas as informações.
Contestação: Essa opção é disponível para quem acredita que o cadastro está correto e que o problema aconteceu na análise. Neste modelo (que só pode ser utilizado uma vez) o mesmo cadastro é enviado novamente para a apreciação da Dataprev.
Novo canal de contestação
Em entrevista ao programa Brasil Urgente (Band), o ministro da cidadania, Onyx Lorenzoni, confirmou que está trabalhando para o lançamento de um novo canal de recursos, em que será possível conversar com um atendente e comprovar o preenchimento dos requisitos do Auxílio Emergencial.
No momento, com aproximadamente 2 milhões de CPFs ainda em análise e grupos sem direito de contestação, não existem previsões do Governo para o lançamento das novidades.
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