Um menino de 10 anos, filho de um policial militar, se matou com um tiro na cabeça na noite da última terça-feira, 6, na residência da família, na Rua Professor Rivadávia de Campos, região da Freguesia do Ó, bairro da zona Norte da capital. De acordo com a polícia, o menino teria disparado contra a própria cabeça após ter sido repreendido pelo pai, após uma discussão do garoto com as irmãs, filhas de sua madrasta. O crime aconteceu por volta das 21h, e a arma utilizada, uma pistola .40 seria a do PM, que estava em uma jaqueta. O garoto teria ido até o quarto do pai, pego a arma e em seguida se dirigido até seu quarto, onde disparou contra si. O garoto morava apenas seis meses na casa do pai, após o falecimento de sua mãe. O Corpo de Bombeiros foi acionado e, quando chegou ao local constatou a morte do menino. Após perícia, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) Central, em Pinheiros, zona Oeste. O policial Jair Soares Rocha é lotado no complexo administrativo da PM. Na casa moravam o PM, o menino, a madrasta e suas filhas, uma de dez e outra de doze anos. O caso foi registrado no 13º DP (Casa Verde). O inquérito será instaurado pelo 28º DP (Freguesia do Ó). A residência onde aconteceu o suicídio fica a menos de 4 quilômetros da Rua Dom Sebastião, na Vila Brasilândia, onde foram encontrados na tarde da última segunda-feira, 5, os corpos do sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sua esposa, a cabo do 18º Batalhão Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, e a mãe, e a tia da PM.