Deputada gaúcha quer instalar “botão do pânico” em escolas! Entenda

Algum tempo depois do ataque em uma escola de São Paulo, em que um estudante matou uma professora, a deputada federal Any Ortiz (Cidadania-RS) propôs um projeto de lei que tornaria obrigatória a colocação de botões de pânico nas escolas do país. O objetivo seria que o dispositivo emitisse um alarme quando ativado, permitindo que as autoridades de segurança resgatassem a vítima de uma situação de perigo iminente. Além disso, a instalação dos botões poderia ajudar a prevenir atividades agressivas ou incidentes violentos.

“A segurança dos alunos, professores e demais profissionais é requisito necessário para promover um ambiente propício à aprendizagem. O aumento de casos de agressões nas escolas é um reflexo de problemas de toda a sociedade e o enfrentamento dessa questão passa por várias ações, entre elas, o uso de ferramentas tecnológicas que permitam minimizar e impedir ações violentas”, disse a deputada.

A deputada do Rio Grande do Sul argumentou que modelos semelhantes já foram implementados em juizados especiais de estados como Espírito Santo, São Paulo, Paraíba, Maranhão, Pernambuco e Paraná para combater a violência sofrida pelas mulheres. 

Em alguns estados, a medida chegou a ser implantada em várias escolas públicas. A proposta consiste em instalar botões de pânico em locais de fácil acesso nas escolas e permitir que a administração estadual celebre contratos e parcerias com órgãos e instituições ligadas ao sistema de segurança pública.

Medidas de segurança nas escolas: além da instalação de botões de pânico

Além da proposta de instalação de botões de pânico nas escolas, outras medidas podem ser adotadas para aumentar a segurança nas instituições de ensino, como a contratação de profissionais de segurança, a instalação de câmeras de vigilância, a realização de treinamentos para lidar com situações de risco, entre outras.

É importante lembrar que a segurança nas escolas não depende apenas de medidas físicas, mas também da criação de um ambiente de respeito e diálogo entre alunos, professores e demais funcionários da escola. Além disso, é fundamental que haja uma discussão ampla e aprofundada sobre as causas da violência nas escolas e sobre como preveni-la.

Imagem: Saulo Menão/Câmara dos Deputados