Desemprego apresenta queda no Rio Grande do Sul no terceiro trimestre, aponta IBGE

Nesta quinta-feira (17), dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), revela que a taxa no Rio Grande do Sul caiu de 6,3% no segundo trimestre para 6% no terceiro trimestre.

No terceiro trimestre de 2022, a taxa de desocupação do país foi de 8,7%, recuando 0,6 ponto percentual comparado com o segundo trimestre de 2022 (9,3%) e caindo 3,9 pontos percentuais frente ao mesmo trimestre de 2021 (12,6%). Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em seis das 27 unidades da federação, mantendo-se estável nas outras 21. O Nordeste permaneceu com a maior taxa (12,0%), e o Sul, a menor (5,2%).

As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (15,1%), Pernambuco (13,9%) e Rio de Janeiro (12,3%), e as menores, de Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%). A taxa de desocupação por sexo foi de 6,9% para os homens e 11,0% para as mulheres no terceiro trimestre de 2022. Já a taxa por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (8,7%) para os brancos (6,8%) e acima para os pretos (11,1%) e pardos (10,0%).

Dados relativos à taxa de desemprego

Para pessoas com ensino médio incompleto, a taxa de desocupação foi maior na comparação com os demais níveis de instrução analisados (15,3%). Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 9,1%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%).

No terceiro trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 20,1%. Piauí (40,6%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (36,1%) e Bahia (33,7%). As menores taxas de subutilização ficaram com Santa Catarina (6,8%), Rondônia (9,1%) e Mato Grosso (10,5%).

No mesmo período, no Brasil, 16,6% dos desocupados buscavam por trabalho há menos de um mês, 44,5% buscavam de um mês a menos de um ano, 11,7% de um ano a menos de dois anos e 27,2% (ou 2,6 milhões de pessoas) há dois anos ou mais. O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,3%. O Norte (57,7%) e o Nordeste (57,3%) registraram patamares inferiores aos das demais regiões, enquanto o Sul (82,7%) apresentou o maior patamar entre elas.

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,9%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (37,4%), Amapá (34,7%) e Amazonas (32,4%) e os menores, de Goiás (23,2%), Mato Grosso do Sul (22,0%) e Distrito Federal (21,1%). A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,4% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (60,5%), Maranhão (59,1%) e Amazonas (57,1%) e as menores, com São Paulo (30,6%), Distrito Federal (29,8%) e Santa Catarina (25,9%).

O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.737, crescendo frente ao segundo trimestre de 2022 (R$ 2.640) e ao mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.670). Frente ao segundo trimestre de 2022, houve aumento em todas as regiões. Já em relação ao terceiro trimestre de 2021, houve expansão do rendimento no Sul e Centro-Oeste, enquanto as demais regiões permaneceram estáveis.