Diretora de escola do RS é condenada por morder aluno de 4 anos

A diretora de uma escola municipal no Rio Grande do Sul foi condenada por ter mordido um aluno de 4 anos. O caso ocorreu em 21 de junho de 2022, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Sadi Fortes, em Tenente Portela, no norte do estado.

A mulher, que também atuava como professora, aceitou a penalização do Ministério Público (MP) para prestar serviços comunitários. Ela admitiu ter mordido a criança em um áudio para a família, afirmando que o menino “foi muito malcriado com os coleguinhas”. Confira mais informações abaixo.

Diretora é penalizada por morder criança de 4 anos

A diretora confessou que mordeu o aluno e justificou as razões em um áudio enviado para o celular do pai da criança. No fim do dia, a mãe entrou em contato e pediu por explicações. A diretora disse:

“Com certeza, mãe. Eu, como diretora, não deveria ter feito o que fiz. Não mordi forte, só apertei, como quando a gente brincava, quando criança, de fazer reloginho no amiguinho que estava brincando. Só isso que eu fiz”, afirmou a diretora na gravação.

Ela completou afirmando que a criança era “complicada”. “E eu gostaria de fazer mais um registro com a senhora lá na escola. Tá? Me procure em horário de expediente que a gente conversa. Porque uma criança assim é complicado trabalhar, tá? Vou te dizer, bem sinceramente”, conclui.

O caso foi investigado pela Polícia Civil e Prefeitura de Tenente Portela. O parecer da Polícia definiu que a diretora cometeu o delito de lesão corporal, com aumento de pena por conta da idade da vítima.

Já para a prefeitura, não houve agressão. Apesar disso, a comissão responsável decidiu pelo afastamento da professora de suas atividades em sala de aula. A Secretaria Municipal de Educação decidiu pela transferência da criança para outra escola.

Como a diretora não tem antecedentes policiais ou criminais, foi concedido o direito de transação penal. Por isso, o caso não foi levado a Justiça e a acusada teve a opção de aceitar o cumprimento de serviços comunitários como penalização.