Empresas alimentícias são interditadas no RS

Duas empresas de alimentos do Rio Grande do Sul — um frigorífico e uma companhia de laticínios — foram interditadas pelo Ministério Público (MP). Além das interdições, quatro mercados foram autuados pela venda de produtos impróprios para consumo.

A operação foi conduzida pelo Programa Segurança Alimentar, do MP, no município de Silveira Martins. Ao todo, os agentes confiscaram 200 kg de alimentos inadequados para consumo. O nome dos estabelecimentos não foi divulgado. Confira abaixo mais informações sobre os casos.

Empresas interditadas pelo Ministério Público em Silveira Martins

A empresa de laticínios teve que ser interditada pois estava operando sem um laboratório para realizar o controle de qualidade do leite que chegava do produtor.

Já no caso do frigorífico, o local estava funcionando em condições insalubres de higiene e com problemas estruturais. A empresa apresentava documentação irregular e problemas no manejo das carnes. Além de ser interditado, a companhia também foi autuada por irregularidades ambientais.

Os quatro mercados também fiscalizados durante a operação foram autuados por diversos motivos ligados à condição dos produtos comercializados: alguns estavam fora do prazo de validade, sem procedência, outros com embalagens danificadas ou armazenados de forma inadequada. Também foi registrada comercialização indevida de álcool altamente inflamável.

A operação foi conduzida por agentes do Ministério Público, junto à fiscais da Vigilância Sanitária e do Serviço de Inspecção Municipal, e representantes da Secretaria Estadual da Saúde; da Delegacia de Proteção ao Consumidor; da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação e da Patrulha Ambiental da Brigada Militar.

De acordo com o comunicado do Ministério Público, será instaurado um procedimento para averiguar se houve omissão pelo Serviço de Inspecção Municipal de Silveira Martins em relação à fiscalização das empresas investigadas. O processo será conduzido pela promotora de Justiça de Santa Maria, Giani Pohlmann Saad, que acompanhou todo o processo de fiscalização.