Empresas de segurança privada são fechadas pela polícia no RS; entenda o motivo

Diversas empresas de segurança privada foram fechadas pela polícia do Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira (17), sete companhias clandestinas do ramo tiveram suas atividades encerradas em decorrência de uma operação da Polícia Federal (PF).

A fiscalização resultou não apenas no fechamento dos estabelecimentos, mas também em outras consequências — as empresas receberam multa e determinação de arrecadação de material. Confira abaixo mais informações sobre o caso.

Empresas clandestinas de segurança privada são fechadas no Rio Grande do Sul

De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Federal, cerca de 40 estabelecimentos do RS foram fiscalizados — além das próprias empresas, também foram alvo da investigação os clientes que contratam esses serviços.

As cidades investigadas foram: Bagé, Caxias do Sul, Charqueadas, Esteio, Itacurubi, Jaguarão, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santo Ângelo, Sapucaia do Sul, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santa Vitória do Palmar, Santana do Livramento, Triunfo, Uruguaiana e Venâncio Aires.

A operação foi realizada não apenas no Rio Grande do Sul, mas em todo o país. Ao todo, participaram cerca de 502 agentes da Polícia Federal, com fiscalização total de 449 estabelecimentos de todos os estados brasileiros, incluindo condomínios, casas noturnas, comércios, entre outros.

De acordo com informações da Polícia Federal, conforme divulgadas pelo portal de notícias G1, os serviços clandestinos de segurança privada colocam em risco tanto o patrimônio material dos contratantes quanto à integridade física de pessoas. De acordo com a instituição, os seguranças clandestinos não são submetidos à testes de aptidão física, psicológica, antecedentes criminais e formação, e por isso, representam risco.

A Operação Segurança Legal é realizada pela Polícia Federal desde 2017 em todo o Brasil. Segundo a legislação nacional, empresas de segurança privada necessitam de autorização da Polícia Federal para poder prestar serviços.

Imagem: Divulgação / Twitter / @policiafederal