Erro grave faz família sepultar pessoa errada no RS; saiba mais sobre o ocorrido
Uma família de Muçum, cidade localizada na Região Central do Rio Grande do Sul (RS), sepultou o corpo de uma vítima da enchente na cidade, acreditando ser de um familiar. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) classificou a troca de identidades uma “grave inconsistência” no processo.
O IGP já informou as famílias da vítima que havia sido enterrada com identidade incorreta e da pessoa desaparecida, que havia sido dada como morta, sobre a troca.
Entenda como o IGP identificou erro em sepultamento no RS
O corpo foi encontrado em Muçum depois das enchentes no RS, que foram causadas pela passagem de um ciclone extratropical. A identificação foi feita no dia 9 de setembro, e após o procedimento, o corpo foi apresentado para a família e reconhecido, no DML (Departamento Médico Legal) em Porto Alegre.
O sepultamento ocorreu em Muçum, porém, dois dias depois, o IGP os dados e percebeu que havia falhas no procedimento. O corpo foi exumado para que novos exames pudessem ser feitos.
O erro foi confirmado por um exame de DNA. De acordo com servidores do órgão, o estado do corpo não era o ideal para que pudesse ser identificado por meio de impressões digitais ou reconhecimento da família.
“Devido à baixa qualidade das imagens geradas na papiloscopia em uma das vítimas, o laudo de retificação não confirmou com exatidão a identidade de um corpo, pois as digitais estavam prejudicadas em função da idade da pessoa e do tempo de exposição na água”, diz a nota emitida pelo IGP.
Os restos mortais da vítima foram entregues para a família certa nesta última quarta-feira (13). Já o parente da família que sepultou o corpo errado, foi inserido na lista de pessoas desaparecidas.
Em nota, o IGP afirmou que “lamenta o ocorrido e está à disposição para elucidar os fatos.”
Imagem: iStock