Escola estadual do RS fica sem luz por quase 1 ano
A falta de energia que predomina há nove meses em uma escola estadual do RS, tem prejudicado o desempenho dos alunos, principalmente os do período noturno, que não estão tendo aulas presenciais desde agosto.
O Instituto Estadual Ernesto Ferreira Maia, a única escola da área urbana de Fontoura Xavier, no norte no Estado, tem sofrido pela falta de luz desde julho do ano passado, o que afeta o desempenho escolar de mais de mil estudantes.
A rede elétrica da escola foi interditada pela 3ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (CROP), após ocorrerem diversos incêndios, devido a sobrecarga de equipamentos.
Reforma na rede elétrica da escola deveria estar pronta em fevereiro
Para dar retorno às aulas, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) autorizou uma ordem de serviço, e em outubro, a empresa vencedora da licitação das obras iniciou os trabalhos de reforma, que deveriam durar até fevereiro deste ano.
De acordo com Eliane da Rosa Baptista, a diretora do instituto, a obra foi pausada em dezembro, pois a empresa está pedindo mais R$ 64 mil para que possa continuar com as reformas e melhorias no ginásio e em um dos prédios. Apesar de parte da obra ter sido finalizada, a ligação da energia esbarra em uma autorização da Seduc. A instituição, em seus 78 anos, nunca passou por reformas na parte elétrica, segundo Eliane.
“Temos quatro prédios de sala de aula, três estão prontos para serem ligados, mas a Seduc precisa autorizar, e ainda não tivemos resposta”, diz a diretora, de acordo com o portal GZH.
“Não temos mais emocional para trabalhar nessas condições, já ultrapassou dos limites. Temos câmeras de monitoramento, porta eletrônica, e nada estamos usando. Os pais se preocupam também, em razão da segurança”, completa Eliane.
Em relação ao Instituto Ernesto Ferreira Maia, de Fontoura Xavier, na região da 25ª CRE, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informa que “a reforma elétrica já foi cerca de 80% concluída pela empresa responsável e agora está em fase de elaboração de aditivo. A obra, orçada em R$ 441 mil, será retomada após análise da minuta do aditivo do contrato.”