Escolas municipais de cidade de SC entram em greve por tempo indeterminado

Professores e servidores de escolas municipais de Santa Catarina entram em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (16). Os profissionais pedem aumento do piso salarial, melhorias nas estruturas da rede de ensino, além de mudanças na lei que rege os Professores Admitidos em Caráter Temporário.

A decisão de paralisação na cidade de Palhoças ocorreu em assembleia nesta terça-feira (15), após os trabalhadores do magistério novamente não serem recebidos pelo Secretário de Educação, apesar de ter uma reunião agendada. Antes do ocorrido, os profissionais estavam evitando a paralisação realizando a chamada “Operação Tartaruga”, com o objetivo de negociar com a administração municipal.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palhoça (Sitrampa), os profissionais estavam fazendo pausas temporárias desde o início de agosto como reinvindicações. As possíveis mudanças estão sendo discutidas com a prefeitura desde fevereiro.

Prefeitura de Palhoças ignora greve de professores e servidores de escolas municipais da cidade

De acordo com o prefeito Eduardo Freccia, o reajuste foi concedido aos professores no início deste ano. “Nosso compromisso é com o professor, que através de um movimento sindicalista está trazendo prejuízo à rede de ensino. Todas as medidas administrativas e judiciais serão tomadas para que a gente possa evitar o prejuízo para a sociedade palhocense”, afirmou o prefeito, em vídeo.

Em nota, a Prefeitura de Palhoça afirma que “não existe, até o momento, a confirmação de paralisações efetivas nos serviços municipais”.

No momento, mais de 30 unidades estão parcial ou totalmente paralisadas. Não foi informado quantos professores e servidores entraram em greve. O Sitrampa (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Palhoça), informa que o movimento grevista não possui prazo determinado.

Alguns profissionais ainda afirmam que alguns estabelecimentos apresentam problemas graves, representando riscos tanto para crianças, para as professoras e demais profissionais da educação.

Imagem: Amanda Perobelli / Reuters