Estabelecimentos do RS são autuados por quase 2,5 toneladas de alimentos impróprios para o consumo apreendidos
Uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), realizada nessa terça-feira (18), resultou na apreensão de 2,3 toneladas de alimentos impróprios para consumo humano no município de Porto Lucena.
A fiscalização foi realizada em quatro estabelecimentos. Todos foram autuados. Os locais apresentaram diversas irregularidades, incluindo produtos vencidos em quase 10 anos, armazenamento inapropriado, entre outros. Confira abaixo mais informações sobre o caso.
Ministério Público do Rio Grande do Sul apreende 2,3 toneladas de alimentos impróprios
De acordo com as informações do MPRS, a operação encontrou alimentos vencidos até mesmo desde 2014, há quase 10 anos atrás. Outras irregularidades encontradas incluem: produtos armazenados de forma inadequada, sem rótulos ou com informações apagadas ou incompletas.
Também foram apreendidos itens importados e alimentos fracionados, comercializados de forma indevida.
A ação contou com participação de agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco — Segurança Alimentar), da Secretaria Estadual de Saúde; Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi); Vigilância Sanitária e Serviço de Inspecção Municipal de Porto Lucena; Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (Decon); e Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram).
Também estiveram presentes na ação o promotor de Justiça substituto em Porto Xavier, Leandor Capaverde Perereira e o coordenador do Gaeco — Segurança Alimentar, o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho.
A última operação de fiscalização do MPRS foi realizada no dia 12 de abril, na cidade de Cotiporã. Na ocasião, dois mercados e uma distribuidora de alimentos foram autuados e cerca de 7,2 toneladas de alimentos impróprios para consumo foram apreendidos.
Os produtos foram encontrados em diversas condições: fora da data de validade, armazenados inadequadamente ou estragados. Cerca de 300 quilos de carne puderam ser reaproveitados e foram encaminhados a uma instituição ligada ao Ibama.
Imagem: Reprodução / Ministério Público do Rio Grande do Sul