Ex-Grêmio abriu o jogo e revelou atrito com Renato Gaúcho
No mundo do futebol, as emoções muitas vezes correm alto, e não foi diferente no caso do Grêmio. Romildo Bolzan Jr., ex-presidente do clube, e Renato Portaluppi, ícone no futebol brasileiro e técnico do time, tiveram um desentendimento que veio à luz recentemente. Esse atrito ocorreu logo após o time garantir seu lugar na Série A do Campeonato Brasileiro em 2022.
Ex-presidente do Grêmio revelou atrito com Renato Portaluppi
A confusão começou após uma declaração de Portaluppi que sugeria uma falta de profissionalismo por parte de alguns no clube. Isso ocorreu depois de uma vitória decisiva contra o Náutico, que selou o retorno do Grêmio à elite do futebol brasileiro. A declaração não foi bem recebida por Bolzan, que na época geria o clube, desencadeando o que seria uma pequena crise interna.
Durante a comemoração pelo acesso, Portaluppi fez comentários que foram interpretados como uma crítica direta à gestão do clube. “Falei antes, era obrigação nossa colocarmos o Grêmio de volta na Série A. O torcedor vem sofrendo há um ano e pouco, infelizmente houve a queda, mas agora o Grêmio voltou para o seu devido lugar. Chega de colocarmos amadores no clube, essa que é a realidade. Nosso presidente colocar a mão na massa, seja quem for, e fazer um time forte, que nosso torcedor não sofra mais. E que possa voltar a conquistar títulos, é o sonho de todo torcedor”, disse Renato.
Essas palavras, embora possam parecer um desabafo válido em um momento de muita pressão, foram vistas como uma alfinetada aos dirigentes do clube, inclusive Bolzan.
Como Romildo Bolzan Jr. respondeu aos comentários?
Bolzan não deixou por menos e decidiu responder publicamente. Em uma entrevista, ele mencionou que sempre tentou equilibrar as necessidades do clube, tanto no centro de treinamento quanto na arena, reconhecendo que ambos os aspectos eram cruciais para o sucesso do Grêmio. Ele expressou descontentamento não tanto pelas palavras em si, mas pelo momento em que foram ditas. Segundo ele, era um momento para celebrações e não para críticas que soavam desagregadoras.
“Eu tomei para mim, mas não tomei aquilo como maldade. Diversas vezes o Renato falou que existia o Grêmio do CT e o Grêmio da Arena. Eu sempre matei no peito. As duas coisas precisavam existir e alguém precisava ter responsabilidade sobre tudo. Eu relevei aqui. Por que não relevaria o resto? Vou mandar botar esparadrapo na boca dos caras? Eu não. Mas cobrei publicamente e cobrei também dele. Não gostei, porque ele poderia ter dito em outro momento. Aquele era um momento de celebrar o retorno. E disse isso a ele”, disse o ex-presidente do clube.