O fenômeno de El Niño, que está prestes a chegar, pode se tornar o mais terrível em todos os tempos, de acordo com o Bureau de Meteorologia da Austrália. Isso ocorre devido a intensidade esperada pelos estudantes do fenômeno.
Em outros órgãos de meteorologia, como por exemplo a Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) e o Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF) o fenômeno deve acontecer de forma intensa, mas sem a gravidade calculada pela Austrália.
Preocupações acerca do “Super El Niño”
Devido a intensidade prevista para o fenômeno, especialistas australianos estão chamando o evento de “Super El Niño”, pois acreditam que o oceano Pacífico equatorial pode esquentar cerca de 3°C no mês de outubro e 3,2°C no mês de novembro.
Para o professor Eliot Jacobson, é impossível acreditar no que está vendo nas previsões, com tamanha intensidade.
Mesmo com as discussões entre os órgãos de meteorologia da região, há um acordo entre todos de que o fenômeno não será ‘leve’, igual ao que ocorreu em 2019. O El Niño mais intenso foi registrado em 2015, onde a temperatura variou cerca de 2,4°C, em 1997.
Impactos do El Niño no mundo
Os impactos socioeconômicos do El Niño são diversos e tendem a ser duradouros, e no de 1997, o impacto ocorreu na desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) dos Estados Unidos.
Contudo, em outros países, como o Peru e a Indonésia, o impacto maior foi no setor na agricultura, onde o El Niño fez com que a economia caísse em 10%. Além disso, o Brasil também é um país que mais pode ser atingido com o evento climático.
É importante lembrar que em fevereiro deste ano, a região Sul do país foi atingida pela La Niña, evento contrário ao El Niño.
Mister Shadow/ASI/Estadão