Golpe faz moradora de Porto Alegre perder R$ 32 mil; saiba como se proteger
Após receber “alertas” sobre a segurança de sua conta bancária, uma moradora de Porto Alegre perdeu R$ 32 mil. A mulher foi vítima do golpe conhecido como 0800 ou mão fantasma.
A nutricionista recebeu um SMS em seu celular no fim da manhã do dia 30 dia de agosto. A mensagem informava uma compra em análise no valor de R$ 897,13 em uma loja e indicava que a cliente entrasse em contato pelo número 0800, caso não reconhecesse a transação.
A vítima afirmou que ao ligar para o número, foi direcionada à central telefônica do “banco” e atendida por um falso atendente, que pediu para ela confirmar seus dados, como nome e CPF. Em seguida, o golpista pediu que a mulher abrisse o aplicativo do banco e consultasse o saldo e empréstimos disponíveis, e afirmou que havia um aparelho com acesso remoto ao celular dela, tentando fazer compras em seu nome.
Para dar sequência ao golpe, o criminoso disse à mulher que o procedimento padrão era fazer o congelamento da conta. O estelionatário explicou à vítima que ela precisava retirar todos os valores disponíveis na conta, para que assim, não pudessem ser acessados pelo hacker. Em seguida, ele a induziu a enviar tudo o que tinha em sua conta para contas de falsos gerentes, assim, roubando seu dinheiro.
As informações são do portal GZH.
Saiba como funciona o golpe 0800 e evite ser mais uma vítima
Criminosos voltaram recentemente a fazer vítimas com o golpe da falsa central telefônica, induzindo as vítimas a fornecerem dados pessoais em uma ligação.
Os bandidos entram em contato com as vítimas via SMS ou por meio de aplicativos de mensagem, utilizando o nome de um banco. No texto, aparece um número 0800, que supostamente seria uma central telefônica.
Normalmente, as falsas mensagens enviadas contém a seguinte mensagem: “Compra aprovada em um determinado valor em alguma loja do varejo conhecida. Dizem que para confirmar, o cliente deve digitar o número 1, mas que caso desconheça a transação, o consumidor deve ligar para uma central de 0800”.
Ao ligar para a suposta central, a vítima é induzida a realizar transações financeiras e informar dados pessoais, como senhas e números de cartões, para que o problema possa ser resolvida.
De acordo com Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as instituições financeiras podem ligar para clientes como forma de confirmar compras, mas nunca pedem dados como senhas, tokens e outros dados pessoais em ligações, assim como também não pedem transferências ou Pix ou qualquer tipo de pagamento para regularizar problemas na conta.
Imagem: Alexandre Cassiano/Agência O Globo