Greve anunciada pelos Metroviários em SP precisará de Assembleia para iniciar a paralisação

Os funcionários metroviários de São Paulo decidiram adiar o início da greve para o dia 25 em assembleia realizada na terça-feira (17). Nova reunião para decidir o rumo da greve está agendada para o próximo dia 24.

A paralisação já foi aprovada pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias em assembleia realizada no dia 12 de maio.

Reajuste de salário e piso salarial 

Os funcionários do metrô de São Paulo reivindicam reajuste de salário, a contratação de mais funcionários e a isonomia salarial, que significa a igualdade entre o piso e o teto de pagamento dos funcionários que exercem o mesmo cargo; porém, a administração não aceitou a demanda.

Carta aberta à população

Devido a negativa das demandas dos funcionários do metrô pela administração, o sindicato publicou uma carta aberta à população. Na carta os funcionários exigem uma reunião com o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (Democratas), do contrário “se não houver diálogo, o metrô vai parar”.

“Metroviários e metroviárias lutam em defesa do metrô público e estatal, por concurso público para contratação de funcionários em todas as áreas da empresa e salário igual para trabalho igual. São muitos os casos de funcionários que exercem a mesma função mas recebem salários diferenciados” declarou em carta aberta.

“O Sindicato tem disposição para negociar, mas não pode sair dessa campanha sem uma solução para o pagamento dos ‘steps’. Por isso, a assembleia de 4 e 5/5 decidiu pelo indicativo de greve para 18/5, caso a empresa não apresente propostas razoáveis às nossas reivindicações”. 

Linhas do metrô que podem ser afetadas

Caso a greve aconteça, as linhas que podem ser afetadas são: 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. As outras linhas são administradas pela iniciativa privada e as discussões sobre reajuste salarial não dependem do Governo do Estado de São Paulo.