Greve dos ônibus no RS tem previsão para acabar?
Os trabalhadores do transporte coletivo da Região Metropolitana entraram em greve na madrugada do dia 29 de junho, afetando os ônibus intermunicipais de Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Glorinha, Gravataí, Nova Santa Rita e Viamão.
Nesta segunda-feira (3), havia cerca de 30 pessoas aguardando a chegada do ônibus em Cachoeirinha e Gravataí, com tempo de espera elevado, sendo trinta minutos até a chegada do transporte coletivo.
Atrasos no trabalho ou em qualquer outro compromisso será comum nos próximos dias.
Linhas paradas e sem previsão
Em Cachoeirinha, alguns ônibus da empresa Transcal estão operando apenas na via Avenida Assis Brasil, em Porto Alegre, provocando o aumento no volume dos passageiros.
Enquanto em Gravataí, nas paradas 58, 59 e 60, alguns ônibus nem chegam a parar, devido ao excesso de passageiros em um só veículo. Viamão, na parada 47, também há registro de longa fila.
Por determinação na justiça, as empresas de transportes públicos devem operar com 50% da sua capacidade nos horários de pico (entre 5h30min às 9h e das 16h30min às 19h), e 30% no restante do dia. O sindicato afirmou que cumprirá a medida.
Greves intensificadas e seu motivo
A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários Intermunicipais de Turismo e de Fretamento da Região Metropolitana (Sindimetropolitano), aponta a falta de acordo entre o índice da reposição salarial como principal motivo da greve.
Sendo assim, a categoria não aceita propostas da entidade patronal, e nem que a taxa de ajuste seja condicionada a possível reajuste de tarifa. O novo valor da passagem ainda não tem data definida para ser anunciada.
Enquanto isso, o Setergs divulga em nota a proposta apresentada, sendo de 3% em agosto e mais de 6% quando houver o reajuste da tarifa. Em trecho da manifestação, afirmou que a defasagem tarifária já atingiu 34%.
Foto: Reprodução/RBS TV