Greve em Metrô causa diversos problemas para população

Os cidadãos de São Paulo tem lidado com problemas no transporte após greve nos metrôs. A paralisação foi definida no fim da quarta-feira (23) pelo Sindicato dos Metroviários, causando a suspensão das atividades de diversas linhas. A ação impactou a região de diversas formas: os trabalhadores foram pegos de surpresa, o preço das corridas em aplicativos subiu e os ônibus ficaram lotados.

Após o sindicato aceitar proposta do governo, três das quatro linhas afetadas pela greve voltaram a funcionar. No entanto, ainda não há previsão para o retorno total da operação. Confira abaixo mais detalhes sobre a greve dos metrôs em São Paulo.

Sindicato dos Metroviários pede por pagamento de abono salarial

A paralisação dos funcionários tem como motivo o atraso no pagamento dos abonos salariais dos últimos três anos. De acordo com os trabalhadores, os valores referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022 ainda não foram pagos. Em resposta, o Metrô afirma que apesar de seus esforços, o atual estado do orçamento da companhia não permite cobrir os custos.

O sindicato traz também outras demandas, como o fim das terceirizações, abertura de concurso público e revogação de demissões por aposentadorias e desligamentos ocorridos em 2019. A proposta do governo de SP, aceita pelos trabalhadores, compreende o pagamento do abono salarial no valor de R$ 2 mil e a criação de um Programa de Participação nos Resultados de 2023.

Com o acordo firmado, as operações começam a normalizar. Por enquanto, a Linha 1-Azul, Linha 2-Verde e Linha 3-Vermelha voltaram à ativa, enquanto a Linha 15-Prata continua paralisada. Todas as linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estão regulares.

As companhias agora trabalham para reestabelecer o funcionamento pleno do transporte. A CPTM estendeu a operação de horário de pico até as 9h neste segundo dia de greve, enquanto o Metrô tem realizado controle de fluxo de passageiros para evitar aglomerações.