INSS: Afetados pelas paralisações são orientados a reagendar perícia
Em razão das recentes paralisações dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), muitos segurados que haviam realizado o agendamento da perícia médica não conseguiram ser atendidos.
Desta forma, o Ministério do Trabalho e Previdência instruiu que estes cidadãos realizem uma nova marcação para passar pelo serviço que garante a concessão de benefícios por incapacidade.
A data originalmente marcada, informa o INSS, será considerada como a data de entrada no requerimento. Assim, evita-se que o segurado tenha algum tipo de prejuízo financeiro.
O reagendamento pode ser realizado através do portal Meu INSS ou aplicativo de mesmo nome, disponível para Android ou iOS. Veja como fazer.
Como reagendar a perícia médica do INSS
- Acesse o Portal Meu INSS, ou faça o download do aplicativo de mesmo nome em seu smartphone;
- Faça o login utilizando sua conta Gov.br;
- Vá até a aba “Benefícios” e depois clique em “Auxílio-doença”;
- Clique em “Perícia”, e em seguida, “Remarcar perícia”;
- Digite o número de documento solicitado e reagende seu atendimento para a data de escolha.
Para mais informações e suporte, o segurado pode entrar em contato com a central 135. O funcionamento é de segunda a sábado, das 7h às 22h.
Greve do INSS
A greve dos servidores do INSS teve seu início no último mês de março, e foi convocada pela Federação Nacional dos Servidores (Fenasps).
Entre as principais reivindicações, pode-se citar o reajuste salarial. Além disso, melhoria nas condições de trabalho e a realização de um novo concurso público para reposição do quadro de funcionários, que não tem dado vazão para atender ao número de solicitações de benefícios.
O INSS enfrenta um cenário onde cerca de 3 milhões de brasileiros estão na fila aguardando a concessão de benefícios, que deveria durar no máximo 90 dias, mas tem ultrapassado muito mais que isto.
Os servidores também denunciam um sistema defasado, internet lenta e ambiente de trabalho deteriorado. Por enquanto, não há negociação efetiva e previsão de término das paralisações.