Instituto Diomício Freitas também orienta a família dos alunos

No Instituto Diomício Freitas, o acompanhamento é intensivo para que todas as dificuldades possam ser superadas e os objetivos alcançados: a qualidade de vida e uma vaga no mercado de trabalho. A entidade conta com professores específicos de Informática, Educação Física e psicólogos. Não só os alunos recebem auxilio, como também suas famílias.

“Algumas famílias têm medo de que o filho comece a trabalhar. Não que possuam preconceito, mas imaginam que ele terá dificuldades, então tentamos mostrar que não é bem assim. Os filhos são capazes de realizar muitas coisas”, explica a presidente do Instituto Diomício Freitas, Maria Inês Conti Victor.

A entidade recebe alunos de idades entre 14 e 25 anos, que possuem deficiências mentais leves e moderadas. As vagas no mercado de trabalho surgem normalmente após os 17 anos. Cada dia é uma luta, procurando vencer o preconceito. Hoje o Instituto tem 65 estudantes, sendo que o último ano foi bastante positivo em relação a contratações.

Maria Inês explica que o Diomício Freitas trabalha focado na capacidade de cada aluno individualmente. “Atuamos para que eles consigam desenvolver diferentes atividades, mas temos que ter a consciência de que nem sempre conseguem acompanhar”, destaca a presidente.

Embora as empresas recebam incentivos para contratar funcionários com alguma deficiência, o objetivo do Instituto é que eles consigam vaga por mérito. “A deficiência não impede a pessoa de contribuir com a empresa. Mas também é importante que no local de trabalho ela tenha condições de progredir”, analisa Maria Inês.