José Francisco Alves anuncia versão ampliada de livro sobre esculturas históricas de Porto Alegre

José Francisco Alves, historiador de arte porto-alegrense, lançou recentemente o livro “A Escultura Pública de Porto Alegre”, já disponível nas livrarias da capital.

A obra trata-se de uma reedição ampliada e revisada de um livro de 2004 do autor, “A Escultura Pública de Porto Alegre”, e foi lançado em comemoração aos 250 anos da cidade.

A edição tem uma capa dura vermelha, e 412 páginas recheadas com cerca de 1,9 mil imagens de monumentos e esculturas históricas espalhadas pela Capital, objetos de estudo do autor há mais de 25 anos.

O autor tem como expectativa uma maior conscientização por parte das pessoas em relação aos importantes monumentos nacionais, assim como acontece em outros países.

Monumentos de Porto Alegre

O livro vai muito além de ser somente um álbum fotográfico, sendo também um material de consulta sobre as obras públicas da cidade.

O mapeamento é extenso, e conta com trabalhos como chafarizes franceses instalados em 1865 até peças atuais. Segundo o historiador, Porto Alegre possui um acervo único e numeroso para o tamanho da cidade.

“Temos obras de arte de valor em todas as linguagens. Isso que é importante. Temos estatuária, bustos, monumentos históricos, obeliscos, fontes ornamentais, arte moderna e arte contemporânea, além de cemitérios. Temos de tudo em grande quantidade para uma cidade do nosso tamanho. Um acervo bem numeroso. E é importante contar a história de como essas coisas aparecem, não caem do céu. Tem muita coisa especial aqui, vamos curtir e nos orgulhar”, diz Alves.

O historiador espera que a prefeitura passe a dar mais atenção a esses monumentos históricos, bem como seja protocolada uma legislação que proteja as peças que são responsáveis por contar a história de Porto Alegre.

Memória

O livro, além das imagens e curiosidades sobre os monumentos, reforça detalhes da história da cidade. José Francisco Alves aborda, inclusive, sobre a data de aniversário da cidade.

Nos anos 70, o tema gerou uma disputa intelectual na Capital. Graças ao historiador Francisco Riopardense de Macedo a fundação da cidade é hoje considerada como tendo ocorrido em 26 de março de 1772.