Liberado! Empréstimo para negativados pela Caixa
A Caixa Econômica Federal liberou hoje empréstimo para negativados. O crédito poderá ser contratado por quem está com o nome sujo, microempreendedores individuais (MEIs) e trabalhadores informais. O valor do empréstimo poderá ser de até R $1.000,00 para pessoa física e de até R $3.000,00 para jurídica.
A ideia do novo modelo de crédito da Caixa, que faz parte do SIM Digital – Programa de Simplificação do Microcrédito Digital, é dar acesso ao crédito àqueles que, geralmente, não têm a possibilidade de contratar um empréstimo.
Segundo o site do governo federal, “os empréstimos vão levar em conta a realidade social desses empreendedores e oferecer condições favoráveis, de acordo com a capacidade de pagamento”.
Quem poderá contratar o microcrédito
O empréstimo para negativado está disponível para dois grupos negativados:
Pessoa física – com limite de crédito de até R $1.000,00, prazo de pagamento de até 24 para pagar e juros a partir de 1,95% ao mês (26,08% ao ano).
A contratação do empréstimo poderá ser feita pelo aplicativo da Caixa Tem.
Microempreendedor individual: com limite de crédito de até R $3.000,00, até 24 meses para pagar e com juros a partir de 1,99% ao mês (26,68% ao ano).
É importante ressaltar que o MEI deve exercer uma atividade com renda ou receita bruta anual de até R $360 mil.
No caso do microempreendedor individual, por enquanto, para solicitar o crédito é preciso ir pessoalmente até uma agência da Caixa Econômica Federal. Além disso, deverá ter uma conta no banco e 12 meses de faturamento.
É vantajoso contratar o empréstimo para negativado?
De acordo com o economista Marcelo Loyola Fraga, que compõe o Programa de Simplificação do Crédito do Governo Federal, ao Jornal A Gazeta, a contratação do empréstimo é mais vantajosa do que pagar os juros de cartão de crédito estourado, por exemplo.
“Taxas em torno de 1,5% até 1,9% são muito menores do que esses empreendedores devem estar pagando em outros ativos, empréstimos, cartão de crédito estourado, cheque especial, dívidas com fornecedores”, avalia o economista.