Manifestantes fecham Avenida 23 de Maio em protesto contra Alckmin e a PM

Manifestantes que se concentraram por volta das 17h desta quinta-feira, 1º agosto, na frente da sede da prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, no Centro, caminharam por volta das 19h15, na Avenida 23 de Maio no sentido Aeroporto de Congonhas. Às 19h40, porém, o público presente tomou uma via de acesso para chegar à Avenida Paulista. Todas às faixas do sentido bairro da 23 de Maio chegaram a ser interditadas para a passagem do grupo formado por cerca de 1.500 pessoas, que protestam pelo desaparecimento do pedreiro Amarildo Dias da Silva, de 47 anos, sumido há cerca de quinze dias. Amarildo havia voltado de uma pescaria e limpava os peixes na porta de casa quando foi chamado por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, zona Sul do Rio de Janeiro, para averiguação. Centenas de PMs da Tropa de Choque, da Força-Tática e da Rocam, além do helicóptero Águia acompanham a manifestação. Há um cordão lateral formado por PMs para conter os manifestantes. Além da busca por Amarildo, o protesto é contra o governador Geraldo Alckmin, acusado de superfaturamento nas obras do Metrô e trens da CPTM, chamado de ‘Propinoduto’, e a favor da desmilitarização da polícia, ou seja, o fim da Polícia Militar, em que os manifestantes se baseiam em documentos da Organização das Nações Unidas (ONU), que em reunião entre diversos países sugeriu a extinção da corporação no Brasil. Um dos cânticos entoados é “não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da polícia militar”. O ato desta quinta-feira, conta com o apoio do movimento Black Bloc. O protesto é transmitido ao vivo pela rede independente Mídia Ninja. Siga no link http://twitcasting.tv/midianinja