Manifestantes organizam novo ato contra Alckmin e PM para esta tarde

O entorno do Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista deve ser palco na tarde desta sexta-feira, de mais uma grande manifestação contra o governador Geraldo Alckmin, pela desmilitarização da polícia e em apoio aos cariocas que pedem o impeachment do governador Sérgio Cabral, além de cobrar explicações sobre o desaparecimento do pedreiro Amarildo Dias da Silva, de 47 anos, que sumiu após ser levado por policias militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona Sul do Rio de Janeiro. O protesto está marcado para às 18h, e até às 13h15, quase 11 mil pessoas já haviam confirmado presença no ato, através do Facebook. Os manifestantes paulistanos pedem a saída do governador Geraldo Alckmin, após denúncias de superfaturamento em licitações do Metrô e trens da CPTM. As irregularidades teriam sido praticadas durante gestões tucanas de Mário Covas, José Serra e o próprio Alckmin. Informações divulgadas no protesto da última quinta-feira, dão conta que após o ato no Masp, uma parte dos manifestantes acampe na frente do Palácio do Governo, residência oficial de Geraldo Alckmin, que fica no bairro do Morumbi, na zona Sul. Na manifestação da última quinta-feira, 1º, treze pessoas foram detidas pela PM e conduzidas até o 78º DP (Jardins), sendo liberadas na madrugada desta sexta-feira. A manifestação foi transmitida ao vivo pela rede independente Mídia Ninja. Uma jovem e um fotógrafo ficaram feridos na cabeça, após supostamente terem sido atingidos por golpes de cassetete de policias militares. Segundo a Policia Militar, três PMs foram feridos levemente.