Melhorias na rede de esgoto sanitário da Capital passam de R$ 8 milhões

Serviços de implantação, substituição e complementação de trechos da rede de esgoto sanitário de Porto Alegre somam mais de R$ 8 milhões em investimento. 

O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) vem executando, desde junho, os serviços para melhoria na rede de esgoto sanitário da Capital.

Estão sendo feitas obras no bairro Chácara das Pedras, no Beco Souza Costa, no bairro Protásio Alves e no loteamento Enio de Souza, no bairro Vila Nova. O prazo para o fim das intervenções está previsto para 90 dias. 

De acordo com a Prefeitura de Porto Alegre, os valores investidos no serviços são provenientes de recursos próprios do Dmae, originários de tarifas de água e esgoto. 

Os locais contemplados pelo serviço de manutenção da rede estipulado no contrato atende os pedidos da própria comunidade, que foram feitos através do Orçamento Participativo. Também está previsto no documento a alternativa técnica para execução de projetos durante 12 meses, em várias regiões de Porto Alegre.

Até o momento, 10% dos seis quilômetros de serviços na rede de esgoto já receberam as implantações e manutenções. Além da separação da rede também foram colocadas caixas de calçada, ramais domiciliares e subcoletores nas redes implantadas. 

Para o diretor-geral do departamento, Alexandre Garcia, o investimento feito pelo Dmae visa trazer uma melhora na capacidade do sistema de esgoto da Capital. “Este é mais um investimento do Dmae para aumentar a cobertura no tratamento de esgotos, contribuindo, desta forma, para ter uma melhor resposta nos nossos mananciais, cumprindo a nossa missão”, destacou. 

Tratamento de esgoto em Porto Alegre

Atualmente, o sistema conta com 10 estações de tratamento de esgoto (ETE) e 36 estações de bombeamento (EBE), atendendo mais de 670 mil economias ativas. Mais de 92% da população porto-alegrense é beneficiada pela coleta de esgoto, sendo que 72% é feita através das redes separadoras absolutas e 20% por meio de um sistema misto.

Porto Alegre possui estrutura para tratar 80% do esgoto produzido, porém apenas 59% são de fato tratados em razão da necessidade de ampliação das redes.