Melhorias na segurança trazem alívio para moradores do RS
Na última sexta-feira (14), o governo federal enviou 31 viaturas, nove drones, 90 pistolas, capacetes balísticos e coletes ao governo do RS. Os novos equipamentos são destinados às polícias gaúchas.
A cerimônia de entrega foi realizada na Base de Operações Aéreas da Polícia Federal, em Porto Alegre. Nela, estavam presentes o governador Eduardo Leite (PSDB), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, e o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana.
Além da entrega dos equipamentos, também foi lançada a etapa gaúcha do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
“O tema da segurança pública é transversal e complexo, exigindo essa integração. Estas viaturas se somam ao reforço de mais de 2,5 mil viaturas adquiridas pelo governo gaúcho nos últimos anos, qualificando a estrutura no combate à criminalidade”, disse o governador.
Equipamentos serão utilizados para manter a segurança das mulheres do RS
A maioria dos equipamentos entregues pelo governo federal serão utilizados pela segurança do estado em ações no combate à violência contra as mulheres. Além disso, o Rio Grande do Sul também pode receber uma unidade da Casa da Mulher Brasileira, um centro de atendimento às mulheres humanizado, em casos de violência doméstica, segundo Dino.
Essa unidade contará com o Juizado Especial voltado para o atendimento a mulher, Núcleo Especializado da Promotoria, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher, alojamento de passagem, brinquedoteca, apoio psicossocial e capacitação para a sua autonomia econômica.
As ações que têm sido tomadas pelo governo são essenciais. Isso porque, só neste ano, o estado do Rio Grande do Sul já concedeu mais de 22 mil medidas protetivas a mulheres vítimas de violência doméstica. Só em janeiro, foram 15.800 decisões judiciais. Além disso, metade dos estados brasileiros teve aumento nos registros de casos de feminicídio no ano passado. Amapá (100%), Rondônia (75%) e Mato Grosso do Sul (40%), se destacam pelo grande aumento na quantidade de casos.