Motoristas de aplicativo no RS farão paralisação geral
Os motoristas de aplicativo do Rio Grande do Sul realizarão uma paralisação geral nos próximos dias. De acordo com uma informação fornecida ao InfoDiretas, os profissionais do setor devem suspender suas atividades na próxima segunda-feira, dia 15.
Recentemente, os motoristas têm reivindicado melhores condições de trabalho para a categoria. No dia 20 de abril, mais de 300 profissionais de Porto Alegre realizaram um protesto clamando por mais segurança e reajuste de tarifas. Confira abaixo mais informações a respeito do caso.
Motoristas de aplicativo reivindicam melhores condições de trabalho
No ato realizado no dia 20 de abril, participaram cerca de 300 trabalhadores dos aplicativos da Uber, 99 POP e Indrive. A concentração ocorreu a partir das 5h no Largo Zumbi dos Palmares, sob organização do Sindicato dos Motoristas de Transporte Individual por Aplicativo do Rio Grande do Sul (Simtrapli-RS), da União Gaúcha de Motoristas Autônomos (Ugama) e Associação de Motoristas de Aplicativos (Alma).
Entre as principais reivindicações, estão o reajuste das tarifas, maior segurança nas corridas e possibilidade de negociação com as empresas. De acordo com a presidente do Simtrapli-RS, Carina Trindade, as tarifas tiveram apenas um aumento no primeiro ano de pandemia, e desde então, os valores foram apenas reduzidos.
Segundo a sindicalista, o valor por quilômetro rodado é de R$ 0,90. Os trabalhadores exigem uma tarifa mínima de R$ 1,80, mais o tempo de trajeto.
Além disso, há também pedidos por mais segurança durante as corridas. Em um caso ocorrido no dia 17 de abril, uma motorista de aplicativo foi agredida enquanto devolvia o celular que uma passageira teria esquecido no carro durante uma corrida.
Outra reivindicação do sindicato é por mais segurança no cadastro dos passageiros, incluindo exigência por foto e documento de identificação para utilização dos aplicativos de corrida. Foi escrito um manifesto com todas as exigências do setor. Você pode conferir na íntegra, clicando aqui.
Imagem: Reprodução / Carolina Lima / Brasil de Fato