NOTÍCIA PÉSSIMA é emitida pela Defesa Civil após ciclone no RS

A Defesa Civil estimou, nesta segunda-feira (19), que 2,1 milhões de pessoas foram atingidas de alguma forma, de forma direta ou indireta, pela passagem do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, na noite de quinta-feira (15). Este número equivale a 18,4% da população do estado, conforme o IBGE.

Foram registradas 13 mortes no estado, em oito municípios, e buscas por dois desaparecidos em Caraá, cidade próxima ao litoral norte que soma três óbitos até o presente momento.

A cidade de Caraá foi uma das mais afetadas e com o pior cenário após a passagem do ciclone. Durante a enxurrada, um carro parou sobre as lápides do cemitério municipal.

Municípios com mortes

Os demais municípios que obtiveram morte foram Maquiné, com três vítimas, e São Leopoldo, com duas. Além desses, os municípios de Esteio, Gravataí, Novo Hamburgo, Bom Princípio e São Sebastião do Caí também registraram mortes.

Em São Sebastião do Caí, um bebê de quatro meses se engasgou e os profissionais da saúde não conseguiram chegar ao local, devido aos pontos de alagamentos.

Conforme o último balanço da Defesa Civil, por volta de 4.987 pessoas estão alojadas em abrigos públicos, enquanto outras 1.537 estão em outros locais, porém, fora de suas residências.

As aulas foram suspensas e o estado enfrenta quedas de energia recorrentes. Os municípios mais afetados foram Porto Alegre, Caraá, Santo Antônio da Patrulha e Viamão. 

Tempo auxilia na recuperação dos municípios

O Governo do Rio Grande do Sul montou um gabinete de crise para gerenciar a ajuda humanitária, a recuperação dos serviços básicos e a reconstrução de estradas e moradias.

Além disso, o tempo aberto desde o final de semana vem contribuindo positivamente para os trabalhos de recuperação. Conforme a Polícia Rodoviária Federal, ainda há quatro bloqueios parciais e um total em razão de danos na pista, bloqueio ou risco de alagamento.

Foto: Reprodução/RBS TV