Onda de calor no Sul e Sudeste do Brasil já tem data para acabar

Nos últimos dias, moradores das regiões Sudeste e Sul do Brasil têm enfrentado um período de veranico, caracterizado por temperaturas elevadas e falta de chuvas em pleno inverno. Esse fenômeno não só afeta o cotidiano das pessoas, mas também eleva riscos de incêndios florestais e problemas de saúde decorrentes da baixa umidade do ar.

Enquanto o Sul se recupera de inundações anteriores, o surto de calor trouxe algum alívio, mas também preocupações com a persistência do clima seco. Já no Sudeste, registros de temperaturas acima dos 30°C foram notados em cidades como Presidente Prudente e Arinos, algo atípico para a temporada.

Além de incômodos imediatos, o veranico intensifica problemas ambientais e de saúde. A baixa umidade relativa do ar, que atinge níveis críticos abaixo de 20%, é alarmante, pois agrava condições respiratórias e aumenta a probabilidade de incêndios florestais. Instituições como o INMET já emitiram avisos sobre os riscos associados a essas condições nas regiões Centro-Oeste, São Paulo e Minas Gerais.

Quando esperar uma mudança no clima?

A boa notícia vem dos modelos de previsão meteorológica que indicam uma mudança significativa no padrão climático. Uma frente fria, acompanhada de um ciclone, deverá avançar sobre o país na última semana de junho, trazendo esperança de um alívio nas altas temperaturas.

A frente fria chegará por volta do dia 22 de junho, fazendo com que as temperaturas comecem a cair gradualmente. Previsões indicam que, por exemplo, em São Paulo, as máximas podem despencar de 28°C para 15°C em questão de dias. No Sul, a previsão é ainda mais impactante com possíveis temperaturas negativas.

Estima-se que, entre os dias 22 e 30 de junho, a região Sul e partes do Sudeste experimentarão mínimas abaixo de zero, especialmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, intensificando o frio que é tipicamente esperado para esta época do ano, mas que foi atrasado devido ao veranico.