Paraná negocia SAF após aprovação de Recuperação Judicial; conheça os interessados!”

Após o novo plano de recuperação judicial (RJ) ser aprovado pelos credores do Paraná Clube na segunda-feira (12), o Tricolor se tranquilizou e já pretende avançar nas negociações de sua Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e tem tentado atrair novos investidores, de acordo com o ge.

Segundo o ge, há um grupo formado por três empresas brasileiras interessado na SAF, que investiria entre R$ 100 e R$ 120 milhões no Paraná. Entre os negócios, estão uma distribuidora de alimentos, uma loja de varejos e uma igreja presbiteriana.

Paraná Clube enfrenta problemas com imóveis

Um dos problemas que o clube está tendo que enfrentar é a proibição de vender ou leiloar as sub-sedes da Kennedy e do Boqueirão e a Vila Olímpica para dar fim às dívidas, já que os imóveis foram doados para lazer e recreação esportiva. Além disso, a Vila Capanema pertence a União.

Para conseguir dar continuidade aos seus planos, o Tricolor espera pela resposta de um processo legislativo em andamento, do vereador Rodrigo Reis (União), para alienar a Kennedy em caso de venda.

O comprador deve assumir a dívida do Tricolor, que passou de R$119 milhões para R$ 60 milhões. No primeiro ano, deveria ser pago R$ 18 milhões, já o restante poderia ser quitado até 2033. Além disso, o investidor ficaria com os imóveis do Paraná como garantia e com o controle das eventuais receitas do clube.

Entre um grupo de empresários e advogados que, em parceria com a diretoria do Paraná, formou um conselho de estudos para tentar reverter a situação do Paraná, está o vereador Rodrigo Reis, que explica o processo.

“Este grupo de investidores é o favorito porque estão trabalhando juntos. A igreja tem interesse em parte de um dos imóveis para fazer uma grande sede em Curitiba”, diz. A Kennedy como garantia aos credores foi fundamental para o avanço de conversas da SAF, de acordo com Reis.

“O Paraná tem patrimônios que não podem ser vendidos, mas podem ser colocados como garantia aos investidores. Além disso, a marca ainda é importante. Até agosto, a gente quer colocar a venda para funcionar. A maior dificuldade era a aprovação da Recuperação Judicial”, complementa.

Imagem: Divulgação/Paraná