Pesquisa revelou as ruas mais perigosas de Florianópolis; veja ranking
Florianópolis, considerada por muitos um paraíso turístico, enfrenta desafios quando o assunto é segurança pública em algumas de suas áreas. Um levantamento realizado pelo portal “ND Mais”, com dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI), revela os locais da cidade que registraram maior incidência de roubos e furtos durante os anos de 2022 e 2023.
Os dados, fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina (SSP-SC), apontam que, apesar da beleza estonteante de Florianópolis, alguns pontos específicos merecem uma atenção especial tanto dos moradores quanto dos visitantes. Três ruas no Centro da cidade estão no topo da lista das mais afetadas por este tipo de crime, impactando diretamente a vida de quem por ali transita.
Qual é a situação atual das ruas mais perigosas de Florianópolis?
Entre os locais mais afetados, destaca-se a Avenida Paulo Fontes, que se encontra próxima ao Terminal de Integração do Centro (Ticen). Com 510 registros de ocorrências nos últimos dois anos, esta área se mostra como um ponto de grande preocupação para a população local e autoridades.
Os dados revelam que autônomos são o segundo grupo mais afetado, somando cerca de 1,8 mil casos de roubos e furtos no período, ficando atrás apenas de estudantes, com cerca de 2,4 mil casos. Essa situação eleva o sentimento de insegurança, especialmente para aqueles que precisam transitar pelo centro da cidade diariamente.
A presença de segurança e monitoramento nas áreas mais críticas é uma das estratégias adotadas pela Secretaria Municipal de Segurança Pública. No entanto, os relatos dos cidadão indicam que a vigilância motorizada não está sendo suficiente para coibir os incidentes. Confira as ruas que mais registraram ocorrências:
- Rua Avenida Mauricio Siroski Sobrinho: 620
- Avenida Paulo Fontes: 510
- Rodovia José Carlos Daux: 427
- Rua Victor Meirelles: 416
- Praça XV: 385
Apesar do aumento na vigilância e da implantação de novas medidas de segurança, muitos moradores e frequentadores dessas áreas continuam a sentir a necessidade de cuidados adicionais ao transitarem por essas regiões. Neste cenário complexo, a comunidade aguarda por soluções mais efetivas que possam trazer de volta a sensação de tranquilidade tão característica da capital catarinense.