Porto Alegre adota medida urgente e turbina cloro na água para combater cheiro e gosto ruim

A capital Porto Alegre e a região metropolitana registraram mudanças no gosto e no odor da água nas torneiras. Em maio, é incomum que o fenômeno aconteça. O problema ocorre comumente nos meses de verão e quando a estiagem acontece.

A alteração foi identificada pelo Painel Sensorial da Qualidade do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), de Porto Alegre, nesta segunda-feira (09). A origem do problema está sob análise e as instituições esperam a normalização da qualidade do fornecimento nos próximos dias.

Garantia de segurança

O diretor-geral do Dmae, Maurício Loss, explicou a Metsul que: “Neste período do ano não é comum contarmos com essas reclamações da qualidade da água. Acreditamos que, devido às expressivas chuvas dos últimos dias, matéria orgânica dos afluentes do Guaíba foi arrastada, contribuindo para a presença de gosto e odor”.

O órgão confirmou essa como a primeira ocorrência do tipo no ano. Para elimina o risco de contaminação, o Dmae aumentou a dose de dióxido de cloro na água bruta desde a primeira percepção de anormalidade na qualidade da água.

O processo atende aos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde e garante segurança para o consumo humano.

Tratamento contínuo

Apenas em Porto Alegre, são realizados cerca de duas mil análises diárias de água. Coletas periódicas são realizadas em hidrômetros individuais e nichos de amostragens. São, ao todo, 350 pontos diários de monitoramento.

Reestabelecimento da qualidade

“Nesse final de semana nós recebemos algumas reclamações através do 156, então dobramos nossa preoxidação na estação de bombeamento de água bruta. Dobramos nossa quantidade de dióxido de cloro, para que amenize essa situação de gosto e cheiro da água. A partir desse momento, nossa população deve começar a sentir os efeitos”, completo Loss.

As residências mais próximas as estações de tratamento devem sentir a resolução do problema mais rapidamente.