Procon multa atacado em Porto Alegre por vender produtos submersos pela enchente

Um caso alarmante ocorreu no coração da zona norte de Porto Alegre nesta semana. Um atacado foi multado por comercializar produtos que foram contaminados durante uma recente enchente na região. A fiscalização, motivada por denúncias recebidas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, revelou práticas inaceitáveis de manipulação de produtos alimentícios.

Qual foi a reação das autoridades?

No local, a equipe de fiscalização do Procon local surpreendeu funcionários enquanto lavavam itens gravemente avariados para, então, serem vendidos aos desavisados consumidores. Entre os produtos afetados estavam potes de doce de leite e latas de ervilha, pêssego em calda e cerveja. As condições de tais produtos, conforme observado, incluíam embalagens danificadas e sujas, uma clara violação das normas sanitárias vigentes.

O diretor do Procon Municipal, Rafael Gonçalves, comentou o caso durante coletiva de imprensa: “Recebemos a denúncia e encontramos embalagens danificadas, sujas e até furadas.” Em resposta, o órgão emitiu um auto de infração e aplicou uma multa ao estabelecimento.

Vender alimentos que tiveram contato com águas de enchente é não apenas ilegal, mas extremamente perigoso. Tais águas podem conter uma vasta gama de contaminantes, desde bactérias e vírus até substâncias químicas nocivas, podendo levar a sérias doenças se consumidos.

Como os consumidores podem se proteger?

Diante dessa realidade preocupante, o Procon de Porto Alegre aconselha os consumidores a estarem vigilantes e a denunciarem qualquer suspeita de irregularidade. É possível realizar denúncias por meio do WhatsApp do 156. A inclusão do número (51) 3433-0156 no aplicativo e o envio de uma mensagem é o primeiro passo para acionar o órgão.

O Ministério Público e os órgãos de fiscalização garantem que continuarão atentos e expandirão as ações de fiscalização para outros estabelecimentos em diferentes regiões, visando proteger a saúde pública. A colaboração da população é indispensável para eliminar práticas comerciais que colocam em risco a saúde pública.