Quais são as melhores capitais para morar no Brasil? Veja ranking
Em 2025, Curitiba foi destacada como a capital brasileira com a melhor qualidade de vida, conforme o Índice de Progresso Social (IPS) Brasil. Este índice, publicado pela Social Progress Imperative, avalia as condições sociais e ambientais das cidades, e Curitiba obteve a maior pontuação, 69,89.
O IPS é uma ferramenta que vai além das métricas econômicas tradicionais, como o PIB, ao utilizar 57 indicadores que refletem o bem-estar social e ambiental. Esses indicadores são divididos em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades.
Quais capitais brasileiras se destacam em qualidade de vida?
Além de Curitiba, outras capitais brasileiras também se destacaram no ranking de 2025. Campo Grande, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte completam a lista das cinco melhores cidades para se viver. Estas capitais foram reconhecidas por seus avanços em áreas como infraestrutura urbana, saúde, qualidade ambiental e inclusão social.
- Curitiba (PR) – 69,89
- Campo Grande (MS) – 69,63
- Brasília (DF) – 69,04
- São Paulo (SP) – 68,88
- Belo Horizonte (MG) – 68,22
O estudo também revelou que a qualidade de vida no Brasil é desigual, com capitais das regiões Norte e Nordeste enfrentando desafios significativos. As cinco capitais com as menores pontuações foram Rio Branco, Salvador, Maceió, Macapá e Porto Velho, refletindo problemas como infraestrutura inadequada, violência e desigualdade social.
Fatores como falta de acesso à educação de qualidade e questões ambientais, incluindo o desmatamento, também contribuíram para as baixas pontuações dessas cidades.
O Índice de Progresso Social, desenvolvido pela Social Progress Imperative e adaptado ao Brasil pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), é atualizado anualmente. O relatório de 2025 abrange todos os 5.570 municípios do país, tornando-se uma das maiores iniciativas de avaliação de progresso social em nível subnacional.
Entre os componentes analisados, a Moradia foi o melhor avaliado, enquanto Direitos Individuais, Inclusão Social e Acesso à Educação Superior apresentaram os piores resultados. A média nacional ficou em 61,96, indicando a necessidade de avanços no desenvolvimento social equilibrado.