Revitalização do Centro Histórico de Porto Alegre é, mais uma vez, alvo de debates

Uma comitiva de secretários de Porto Alegre participou do Menu POA, uma reunião almoço feita para debater dúvidas a respeito das obras de revitalização do Centro Histórico. O evento foi realizado após convite da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA). 

O debate foi mediado pelo vice-presidente da ACPA, Paulo Afonso Pereira, e contou com a apresentação do balanço e a projeção do futuro do Centro+, programa que visa a revitalização do Centro Histórico. 

Suzana Vellinho, presidente da ACPA, reforçou a importância de ver o poder público envolvido na revitalização do local. “As obras estão causando impactos e interferindo na rotina de todos. Mas é necessário olhar o bem maior. Precisamos enxergar alguns passos adiante e pensar nos benefícios que trarão em muitos aspectos. Entendemos que é muito difícil para a gestão pública ter a coragem de interferir, através de uma mobilização tão arrojada e desgastante, como está ocorrendo”, afirmou.

O secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Urbano Schmitt, detalhou as fases do Centro+, que iniciou com as entregas da restauração da Fonte Talavera de la Reina e do Muro da Mauá, feitas por mobilização da sociedade civil. “Para a terceira fase, teremos o aporte dos recursos oriundos do financiamento autorizado junto ao Banco Mundial e à Agência Francesa de Desenvolvimento. Com esses recursos, que giram na casa de R$ 1 bilhão, tiraremos do papel obras que farão com que o perímetro composto pelo 4º Distrito, Centro Histórico e Orla do Guaíba se torne uma zona valorizada, despertando a atenção para novos empreendimentos e explorando todo o seu potencial turístico e cultural”, garantiu Schmitt. 

Vicente Perrone, responsável pelo setor de Desenvolvimento Econômico e Turismo, falou sobre a ação feita junto com os comerciantes para garantir que as demandas sejam atendidas. “Nós temos uma postura de diálogo constante com comerciantes, empreendedores e ambulantes do Centro de Porto Alegre. Fizemos um estudo e planejamento estratégico para que, durante as obras, nenhum comércio regular ou irregular fique desassistido”, reforçou.