Rio Grande do Sul busca espaço internacional no mercado leiteiro em 2022
Lideranças do setor leiteiro do sul do país se reuniram na última sexta-feira (20) no encontro da Aliança Sul Brasileira. A ideia é fortalecer o setor entre os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Segundo o Secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo Miotto, em entrevista ao Lê Notícias, a “Aliança Láctea é um importante fórum pra que a gente possa discutir os desafios da cadeia do leite. Representando o governador Carlos Moisés e ao lado dos presidentes da Epagri, Giovani Canola, e da Cidasc, Júnior Kunz, viemos construir soluções para os desafios desse encadeamento produtivo, principalmente relacionados a sanidade, a melhoria da produtividade e da renda relacionada aos custos de produção”.
O secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Rio Grande do Sul, Domingos Velho Lopes, pontou sobre a importância do projeto “A união do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná em prol da Aliança Láctea, buscando a intersecção de propostas, a correção de assimetrias, converge para o fortalecimento da cadeia do leite”.
Novo índice para cálculo dos insumos
Durante o encontro foi apresentado a nova fórmula de cálculo para o “Índice de Insumos para Produção de Leite Cru (IILC)”. O índice deve estar disponível ainda esse semestre e, a partir de agora, os insumos usados na produção leiteira serão contabilizados.
Santa Catarina é o quarto maior produtor de leite do país
O estado produz mais de 3 bilhões de litros de leite por ano e possui mais de 70 mil famílias envolvidas no setor. O estado destaca-se pelo cuidado com o animal, sendo reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como àrea livre de febre aftosa.
A Aliança Láctea Sul Brasileira
A aliança Láctea Sul Brasileira foi criada com o objetivo de fortalecer o setor nos três estados do Sul do país. O fórum atua em cinco eixos de trabalho: assistência técnica e geração de tecnologia para aumentar a produção e a produtividade; sanidade animal; qualidade do leite; organização do setor e redução de assimetrias tributárias.
