RS anuncia acompanhamento online para pessoas na UTI, veja como funciona
A fim de atender a demanda por emergências pediátricas no estado, o governo do Rio Grande do Sul apresentou nesta terça (24) um plano de contingência.
A medida prevê a criação de um programa de suporte médico à distância, no qual uma equipe técnica especializada intensivista atenderá hospitais que não dispõe de leitos de UTI pediátrica.
O programa não visa criar novos leitos, e sim qualificar cerca de 100 leitos pediátricos de forma que se tornem intensivos ao utilizar da telemedicina. A ferramenta deve atender a demanda dos hospitais nos meses de outono e inverno de 2022.
Os casos serão discutidos através de chamadas de vídeo e telefone, onde a equipe especializada determinará aos profissionais as ações necessárias para o cuidado de cada paciente.
Leitos pediátricos no Rio Grande do Sul
São 256 leitos pediátricos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) no estado, sendo 186 pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O programa proposto pela Secretaria da Saúde (SES) determina quatro níveis de gravidade e as respectivas ações a serem tomadas.
A secretária da saúde, Arita Bergmann, comenta em como a medida pode evitar a transferência das crianças para outra unidade hospitalar.
“Com isso podemos até impedir que seja realizada uma transferência da criança para outro hospital de maior porte, quando, com esse suporte, ela pode ter o atendimento no mesmo local onde já está”, diz.
Superlotação das emergências pediátricas no RS
A superlotação dos leitos clínicos pediátricos voltou a ser pauta na SES nesta última sexta (27). Estiveram presentes representantes do estado e gestores municipais de algumas regiões.
Na ocasião, foram discutidas e acordadas outras ações para suprir a demanda das crianças em situação de emergência hospitalar.
Entre elas, estão: o levantamento de leitos ociosos que podem ser reativados, levantamento do estoque de insumos hospitalares, como medicamentos e soro fisiológico e o reforço da vacinação contra a gripe e o Covid-19.