RS aparece em 2º lugar em ranking brasileiro

De acordo com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição no ranking de estados brasileiros com maior número de consumidores de energia solar, totalizando 94 mil residências e comércios conectados a sistemas que utilizam placas fotovoltaicas para a produção de eletricidade. Minas Gerais lidera o ranking com 130 mil consumidores, já em terceiro está o Paraná, com 71 mil.

Em contraste, São Paulo, mesmo sendo o estado mais populoso do país, aparece apenas em quarto lugar na lista, com 64 mil consumidores.

A Energia Solar tem crescido no Brasil graças à geração distribuída e compartilhada e a políticas públicas em Minas Gerais.

No programa MGR na Política desta quinta-feira (4), foi abordado o aumento do consumo de energia solar no país. De acordo com especialistas, esse crescimento está relacionado à adoção do modelo de geração distribuída e compartilhada, que foi autorizado pela Aneel em 2015. Esse modelo permite que qualquer consumidor compre créditos de energia de uma planta solar, mesmo que ela esteja instalada a quilômetros de distância, sem a necessidade de instalar painéis no telhado de sua propriedade e sem custos adicionais.

Além disso, em Minas Gerais, a Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou um Projeto de Lei há cinco anos que também contribuiu para o desenvolvimento do setor. O deputado Gil Pereira (PSD), presidente da Comissão, avalia que a iniciativa teve um impacto positivo na expansão da energia solar no estado.

“Fizemos políticas públicas dando isenção tributária e incentivos fiscais para empresas virem para Minas Gerais. Além disto, fomos o primeiro e único estado brasileiro a zerar o ICMS sobre energia fotovoltaica por meio de lei. Outros estados fizeram depois, mas por meio de decreto”, disse Pereira.

Em entrevista ao R7, o deputado ressaltou que o setor de energia solar tem apresentado avanços significativos, com a possibilidade de economia de até 15% na conta de luz para os consumidores que aderem a esse tipo de serviço. No entanto, apesar dos avanços, ainda existem desafios a serem superados, como a alta demanda que tem dificultado a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) a realizar todas as conexões e escoamento da energia.

O deputado destacou que os investimentos de R$ 30 bilhões anunciados pela empresa até 2027 serão fundamentais para impulsionar o crescimento do setor.

Fonte: R7

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