RS registra aumento alarmante de mortes por Covid-19
A crescente preocupação com a dinâmica da COVID-19 no Rio Grande do Sul durante o mês de novembro tem gerado uma atmosfera de alerta e cautela. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) recentemente divulgou dados que indicam um salto significativo no número de fatalidades, exibindo um aumento de 36 para 72, no comparativo com o mês de outubro deste ano.
Paralelamente, as estatísticas dos casos confirmados também evidenciaram um incremento, embora mais moderado, somando até o momento um total de 11.932 diagnósticos realizados no último mês, o que representa acréscimo de 301 casos em relação a outubro.
O passado próximo e o presente
Em contraste com esses números, observou-se, em novembro de 2022, uma quantidade bem mais expressiva de pessoas contaminadas pelo vírus no RS, atingindo um total alarmante de 33.167 diagnósticos. Atualmente, a totalidade de casos confirmados desde o início da pandemia é de 3.081.833, com 42.589 óbitos registrados.
Na capital, Porto Alegre, os indicadores também são motivo de preocupação. Foram detectados 43 casos da doença em novembro, apenas um a menos comparativamente ao mês anterior. Todavia, em 2022, no mesmo período, a quantidade de diagnósticos chega a 122 casos. Com relação aos óbitos, um sinal de alívio: houve uma diminuição nas mortes por COVID-19 da ordem de 15 para 11 entre os meses de outubro e novembro.
Um olhar mais atento para os dados
O recente cenário de pandemia neste ano de 2023, em especial o segundo semestre, tem sido alvo de intenso escrutínio pelos especialistas da área de saúde. Foi registrado um acréscimo drástico de 157,6% nas infecções confirmadas entre os meses de setembro e outubro. Além disso, os 11.932 casos de novembro representam o número mais elevado desde maio, quando foram contabilizadas mais de 12,5 mil pessoas infectadas.
A SES faz questão de enfatizar que estes dados, referentes ao mês de novembro, ainda estão em processo de consolidação, sugerindo um potencial aumento à medida que novas informações forem sendo atualizadas. Diante deste cenário, reforça-se a necessidade premente da manutenção de medidas preventivas contra o vírus e de monitoramento criterioso da situação.
Esta é, portanto, uma ameaça à saúde pública que requer vigilância constante, colaboração dos cidadãos e uma resposta pronta e eficaz dos sistemas de saúde pública.