Seguro PIX, vale a pena?
Com os golpes cada vez mais comuns para quem usa o aplicativo instantâneo de pagamento PIX, os bancos estão lançando o seguro PIX. A modalidade de seguro cobre as transações de até 30 mil. Santander, Itaú e Bradesco já oferecem essa opção de seguro.
O PIX tem um pouco mais de um ano de funcionamento no país e já conta com cerca de 348 milhões de chaves cadastradas e 1,6 bilhão de transações efetuadas, segundo dados do Banco Central (BC). Com a grande adesão dos brasileiros à modalidade de pagamento, o aumento de golpes segue o mesmo movimento.
Por isso, contratar o seguro PIX disponibilizado pelas instituições financeiras pode ser uma boa estratégia para quem quer mais segurança na hora de efetuar as transações.
Como ter o seguro PIX
Para contratar o seguro PIX, é cobrada uma taxa mensal do cliente que varia de R $3,50 a R $15,90. O valor da cobertura fica entre R $1.500,00 a R $30 mil, cada banco possui uma taxa e um valor de cobertura próprio.
O acesso ao dinheiro do seguro só será disponibilizado se o cliente comprovar que estava em situação de risco e sob ameaça no momento da transferência. Por isso, não estão incluídos na modalidade de seguro os golpes virtuais e pagamento de boletos falsos, por exemplo.
Antes de contratar o serviço, o ideal é que o cliente observe os detalhes para verificar se vale a pena ou não ter o seguro PIX.
Outros bancos estudam oferecer o seguro
Outros bancos estão estudando a possibilidade de oferecer o seguro PIX. Devido ao crescimento de golpes conhecidos como as “saidinhas”, as instituições financeiras pretendem oferecer esse modelo de seguro aos seus clientes com condições vantajosas.
Além disso, para minimizar a prática do golpe, o Banco Central limitou o horário para fazer transferência via PIX. Das 20h às 6h as transações não podem ser realizadas.