Tráfico de órgãos segue crescendo e números alertam

A quantidade de órgãos que circulam pelo mercado negro tem crescido muito nos últimos anos e já chegam a níveis alarmantes, com os “piratas de órgãos” atacando as parcelas mais baixas da sociedade em países de terceiro mundo, fazendo o tráfico de milhares de órgãos e levando para grandes países, que não captam doações suficientes nem para 50% das pessoas nas gigantescas e deprimentes filas de espera.

Tráfico de órgãos: um problema oculto

O problema com tráfico de órgãos é um dos mais ocultos do cenário atual, pouco é comentado sobre essa preocupante situação e várias suspeitas sobre o assassinato de pessoas para a retirada de órgãos vão surgindo, aumentando ainda mais o perigo sobre essas práticas.

Menino tráfico órgãos
Menino teve olhos arrancados por traficantes de órgãos

Serviços funerários de diversos países também são investigados, por fortes suspeita da retirada dos órgãos e o preenchimento do corpo com objetos de peso semelhante.

Mesmo com as grandes campanhas de doações, os números de órgãos a disposição não crescem o suficiente, pois muitas vezes a doação vai contra conceitos religiosos e morais de cada indivíduo e(ou) família.

China proíbe uso de órgãos de executados

A China que a algum tempo usa os órgãos dos prisioneiros executados (condenados a pena de morte) está determinada a abolir essa prática, devido a diversas revindicações de instituições de direitos humanos. Na China e no continente asiático em geral, esse problema cresce muito, pois devido a crenças religiosas, as doações são muito escassas.

O responsável pela abolição, Huang Jiefu, falou sobre a situação:

“O comércio ilegal de órgãos será inevitável na sociedade chinesa durante muitos anos ainda. A grande demanda é uma das causas. Enquanto houver uma diferença entre oferta e demanda, o tráfico ilegal de órgãos não vai desaparecer, mas o governo continuará a combate-lo”