Veja como a proposta esquecida da Trensurb poderia ajudar na malha metroviária de Porto Alegre
O plano de expandir o serviço de transporte de massa executado pela Trensurb, previsto para a Copa de 2014, está esquecido. A expansão ajudaria a otimizar a circulação das pessoas na capital gaúcha com mais de 34 km de novas linhas de transporte.
O MetrôPoa não saiu do papel e só gerou gastos
Porto Alegre conta, atualmente, com um sistema de transporte coletivo, o Trensurb, com 43,4 km de extensão. O sistema que liga as estações Mercado e Novo Hamburgo tem a circulação de cerca de 228 mil pessoas diariamente.
Para expandir o acesso ao transporte público na capital gaúcha, foi criado o MetrôPoa Linha Circular. O projeto criaria uma linha circular em torno da cidade com 34 km de extensão. Entretanto, o projeto previsto para a Copa do Mundo de 2014 não aconteceu e não há expectativas de que algum governo tire-o do papel.
O MetrôPoa teria 24 estações convencionais e 7 estações de integração multimodal:

Com muitas adaptações o MetrôPoa estava orçado no valor de R $4,84 bilhões. Além do projeto não ter saído do papel, ele gerou gastos de mais de R $11 milhões aos cofres públicos. Só o escritório, alugado por R $10,5 mil mensais em área nobre da cidade para ser sede do projeto, e inaugurado em 2012, gerou um gasto de R $630 mil até a sua desocupação cinco anos depois.
Ainda mais, a prefeitura gastou R $1,1 milhão em assessoria que não foi especificada ao Portal da Transparência. Somente a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), para assessoria especializada no desenvolvimento de estudos de análise econômica e de viabilidade financeira, bem como a elaboração da modelagem jurídico-institucional para a viabilização da implantação e operação da primeira etapa do projeto está especificada com o valor de R$ 700 mil para a contratação.