Veja como aumentar as chances de conseguir sua aposentadoria pelo INSS
Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a cada 200 mil aposentadorias solicitadas, 50 mil são dadas automaticamente, ou seja, a cada quatro pedidos, três são negados por robôs.
Desde maio deste ano, as análises de pedidos do benefício da previdência são feitas por um sistema de inteligência artificial (IA). Continue lendo para saber como ter mais chances de conseguir a sua aposentadoria aprovada.
Como ter a aposentadoria aprovada
Conforme especialistas na área, os profissionais que têm maior chance de ter o pedido aprovado são os que reúnem o maior número de documentos como carteira de trabalho, carnê de contribuição, contracheque, contratos de trabalho, além de terem preenchido os requisitos do benefício. Ter as informações do Cadastro Nacional de Informação Social (CNIS) atualizadas também garante maior chance de aprovação.
O extrato de contribuições é o documento mais importante para o trabalhador que quer solicitar seu benefício previdenciário. Nele estão contidas as informações sobre entrada e saída de empregos, tempo especial e recolhimentos e são estes dados que aprovam ou não um pedido diretamente.
Outro ponto importante é a idade do solicitante. Aqueles que procuram a aposentadoria com no mínimo 15 anos de contribuição e 180 meses de carências regulares em qualquer indicador de CNIS têm mais chance de aprovação.
De acordo com Diego Cherulli, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), “A análise do INSS deve ser ampla, mas o robô tem uma análise restrita às informações do CNIS e àquelas feitas no curso do requerimento, mediante anotações predeterminadas no sistema Meu INSS. Algumas situações precisam de prova, como o tempo recolhido fora do prazo, a atividade especial, a incapacidade, a condição de portador de deficiência (PCD), o tempo de efetiva atividade de magistério, o tempo não constante no CNIS, dentre outras situações.”
O INSS esclarece que casos indeferidos da aposentadoria ocorrem quando um profissional não cumpre os requisitos de idade, tempo de contribuição insuficiente, não tem qualidade de segurado, entre outros.
