Veja como o Internacional economizou R$ 3 milhões de reais em três anos no Beira Rio

O Sport Club Internacional já economizou cerca de R$ 3 milhões em três anos após migrar sua rede de abastecimento elétrico para o “mercado livre de energia”, também chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL). 

Com este processo, o clube deixou de emitir aproximadamente mil toneladas de carbono, optando por fazer uso de uma energia limpa.

Para o vice-presidente de administração e patrimônio, Victor Grunberg, a ação trouxe diversos benefícios. “Dentro deste processo, que já vem de alguns anos, é possível priorizar as fontes renováveis com utilização de energia incentivada, que inclui biomassa, eólica e fotovoltaica, além de poder escolher o fornecedor e negociar da melhor maneira as condições de compras“, explicou.

A ideia, conforme o clube, é continuar neste processo de aproveitamento de energia e até estendê-lo para outras áreas. “Queremos englobar tudo, como o futuro centro de treinamento do Guaíba, por exemplo. Dessa forma, devemos necessitar de algo que chamamos de uma usina fotovoltaica, algo que está dentro de nossas pautas”, completou.

Já Ricardo David, sócio-diretor da Elev, empresa de mobilidade elétrica, aponta que a iniciativa vem sendo aplicada em outros estádios. 

Inter adota sistema de energia limpa e garante economia A quantidade de toneladas que deixou de ser emitida pelo Internacional equivalem a cerca de 4.500 mil novas árvores plantadas, 5000 mil viagens de avião entre Porto Alegre e Salvador, 380 mil litros de óleo diesel utilizado por um gerador de energia elétrica e quase 7 milhões de quilômetros percorridos por um carro a gasolina. “O Internacional se alinha a um esforço mundial de redução das emissões de carbono. Essa iniciativa de um clube de futebol já vem sendo praticada por outras agremiações, em alguns estádios de futebol. Uma curiosidade é que o primeiro consumidor conectado a energia solar no Brasil foi exatamente um estádio de futebol, o estádio de Pituaçu, em Salvador, na Bahia, em 2012. Hoje, já se passaram 10 anos dessa iniciativa”, aponta.