Vice do PT classifica panelaço como da “burguesia e da classe média alta”

O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Alberto Cantalice, classificou o panelaço do último domingo (8), como atitude de viés golpista, em que segundo o político, trata-se de uma orquestração da burguesia e classe média alta brasileira. Segundo secretário de comunicação do partido, movimentos vem sendo financiados por partidos de oposição.

Tem circulado clipes eletrônicos sofisticados nas redes, o que indica a presença e o financiamento de partidos de oposição a essa mobilização – Disse José Américo Dias

Acerca do panelaço promovido por algumas regiões de cidades brasileiras, após o discurso da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Alberto Cantalice, famoso por algumas publicações no site do partido, como uma lista de inimigos públicos do PT, classificou a atitude como fato isolado de algumas classes sociais brasileiras.

“Existe uma orquestração com viés golpista que parte principalmente dos setores da burguesia e da classe média alta” – Disse Cantalice, que também classificou essa organização como algo semelhante a Marcha da Família, de 1964.

Os protestos vem acontecendo após a alta dos impostos no Brasil, bem como aumento de preços na maioria dos produtos, como a gasolina e o diesel, fatos estes que acabaram provocando até mesmo uma greve geral dos caminhoneiros. Em seu discurso, a presidente Dilma Rousseff classificou o momento como de transição e ainda afirmou que tudo que vem acontecendo é em virtude de um crise mundial, que deixa alguns rastros no Brasil.

alberto cantalice

Dilma pediu calma ao povo brasileiro e aproveitou para parabenizar as mulheres brasileiras pelo Dia Internacional da Mulher, anunciando ainda uma lei especial para crimes cometidos contra a mulher.

Dia 15: protestos são articulados

O tema “Dia 15” vem circulando muito nas redes sociais, pois uma grande manifestação é articulada para o próximo domingo (15), em que o povo é convocado para protestar contra os problemas de corrupção que estão instalados no Brasil, como casos recentes que envolvem a principal empresa estatal brasileira, a Petrobrás.