Você sabe qual é a história por trás do prédio mais alto de Porto Alegre?

Construído na década de 1960, o prédio possui 34 pavimentos, sendo dois subterrâneos.

O “Gigante de Aço” fica no Centro. Com 107 metros, 50 mil metros quadrados de área e 34 pavimentos, sendo dois subterrâneos, é o prédio mais alto da cidade desde a década de 1960.

O projeto original era do arquiteto Carlos Alberto de Holanda Mendonça, que morreu logo após a primeira aprovação pela prefeitura, em 1956. Com isso, o arquiteto Jayme Luna dos Santos assumiu o andamento do projeto. O nome do edifício foi uma homenagem ao município de Santa Cruz do Sul.

A construção ficou sob responsabilidade da Empresa Construtora Ernesto Woebcke, com estruturas metálicas produzidas pela Companhia Siderúrgica Nacional. De acordo com a construtora, a conclusão da obra foi em 1969.

O edifício começou a ser ocupado em 1965. Nas propagandas do empreendimento na década de 1960, os atrativos listados eram a central própria e automática de luz, 18 elevadores, capacidade para 600 linhas telefônicas e esquadrias de alumínio com vidros de cristal francês.

Nos andares superiores, os anúncios convidavam para morar “a cem metros de altura”, em amplos apartamentos, com água quente, calefação e fino acabamento.

Em novembro de 1966, o Banco Agrícola-Mercantil inaugurou a sua sede no edifício. Pouco tempo depois, o Agrimer foi fundido com o Banco Moreira Salles, virando Unibanco e, depois, Itaú, que mantém atualmente agência no prédio.

Até o 24º andar, tem 381 unidades, como escritórios e consultórios. Os sete pavimentos mais altos abrigam 27 apartamentos. No 32º, ficam o terraço e o salão de festas, com vista privilegiada do Centro.

O Edifício Santa Cruz tem entradas pelas ruas Sete de Setembro e dos Andradas.