Ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul pode se tornar um furacão na região? Entenda

O ciclone subtropical Yakecan, que assolou o Sul do país na última terça-feira (17), chegou a formar rajadas de vento que ultrapassaram os 100 km/h em certas regiões.

Havia uma expectativa preocupante de que a tempestade pudesse se assemelhar ao furacão Catarina de 2004, mas a especulação não se confirmou.

Após o afastamento do ciclone do litoral sulista, na quinta-feira (19), a Defesa Civil Nacional descartou a possibilidade de um furacão atingir o Brasil.

Apesar de ter seguido seu caminho para o oceano, o Yakecan tem causado um tempo bastante frio nas regiões do Sul e Sudeste. Além disso, tem agitado os mares da costa, com ressacas que têm gerado ondas de até 4 metros.

Yakecan hoje

A Marinha do Brasil soltou em nota a informação de que a tempestade se encontra cerca de 300 km a leste da costa do estado de Santa Catarina. As análises mantêm a classificação de um sistema de Tempestade Subtropical.

Para todo o litoral do Rio de Janeiro, a Marinha emitiu um alerta de ressaca, com previsão de ondas de até 4 metros. Na zona sul da cidade do Rio, a água ultrapassou a faixa de areia e invadiu as ruas do Leblon. Na sexta-feira (20), as ondas chegaram a 3,5 metros.

Estragos na região sul

Em toda a região Sul, principalmente no litoral, as rajadas de ventos causaram estragos como queda de árvores, postes e outdoors. No RS, cerca de 200 mil famílias ficaram sem energia elétrica. Algumas delas passaram 24h sem luz.

Os fortes ventos causaram o destelhamento de casas e do Hospital de Tramandaí, que precisou realocar os pacientes de algumas alas. Em Santa Catarina, um caminhão chegou a virar facilmente devido aos ventos.

A fim de evitar mais consequências, aulas foram suspensas em todo o estado do Rio Grande do Sul e portos foram fechados.