Governo do RS anuncia péssima notícia

O governo do Rio Grande do Sul (RS) traz notícias preocupantes para a população. A taxa de desemprego subiu de 4,6%, em 2022, para 5,4% no primeiro trimestre de 2023, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Além disso, o número de desempregados teve um aumento de 16,4%, passando para 337 mil pessoas.

Os empregos reduziram tanto no setor privado, quanto no setor público. Trabalhadores por conta própria com CNPJ também diminuíram. No geral, houve fechamento de vagas na indústria, no comércio e na administração pública.

Atualmente, diversas lojas do Brasil estão passando por problemas de crédito, decorrentes do juro alto e dívidas não pagas de grandes empresas, como a Americanas e a Marisa.

Desemprego aumenta no RS, mas taxa é uma das menores da história do Estado

Apesar de o número de desempregados ter tido um crescimento significativo do final de 2022 até o primeiro trimestre deste ano, a taxa é menor comparada ao mesmo período no ano passado, quando 463 mil pessoas não estavam trabalhando no RS. Além disso, a taxa de desemprego para o período é a segunda menor da série histórica, que teve início em 2012.

Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 7,9% para 8,8%. Outros 14 estados e o Distrito Federal tiveram aumento no número de desempregados, além do Rio Grande do Sul.

De acordo com o coordenador da Pnad Contínua no Estado, Walter Rodrigues, é comum que a taxa de desemprego seja maior no primeiro trimestre. “Normalmente, o primeiro trimestre tem uma taxa maior que os outros trimestres. Por outro lado, no ano passado tivemos um crescimento da atividade econômica que foi desacelerando ao longo do ano. Ou seja, além da questão sazonal, há a questão de o mercado de trabalho ser uma consequência e o resultado aparecer agora”, diz Rodrigues.

O desemprego no Rio Grande do Sul está alto, mas outros estados se encontram em uma situação pior. Os maiores resultados foram registrados na Bahia (14,4%), em Pernambuco (14,1%) e no Amapá (12,2%). Na outra ponta, Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%) tiveram os menores índices.