Grêmio ainda pode perder a Arena? Vai jogar no Olímpico? Entenda o caso

Por Verônica Torrealba
2 minutos de leitura

Já tem algum tempo que alguns comentários circulam na web, afirmando que o Grêmio vai perder a Arena e, recentemente, algumas pessoas chegaram a pontuar que o Imortal Tricolor voltaria a usar o Olímpico — antigo estádio do clube — como sua casa principal. Há alguns meses, a Justiça de São Paulo determinou a penhora da Arena por conta de uma dívida avaliada em R$ 226 milhões ao Santander, Banrisul e Banco do Brasil.

Foi devido a essa informação que muitos começaram a achar que o Tricolor Gaúcho voltaria ao Olímpico, mas esta é uma opção a ser descartada. Além da antiga casa gremista estar precisando de reformas para voltar a ser utilizada, segundo o Portal do Colorado, o Grêmio continuaria no seu direito de utilizar a Arena por mais alguns anos.

A Arena continua sendo casa do Grêmio

Em nota, a gestora da Arena do Tricolor Gaúcho explicou para que e como serve a penhora da casa do Grêmio, como garantir a execução das dívidas, as quais a gestora só pode responder por 8%. Como o Grêmio paga mensalmente para manter a segurança do local, a propriedade continua pertencendo ao Imortal; confira a nota na íntegra, lançada em junho.

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“Sobre as notícias veiculadas recentemente tratando da penhora da Arena do Grêmio, a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, esclarece que a penhora efetivada sobre o imóvel tem como objetivo garantir a execução da dívida movida pelos credores e assim permitir que as defesas apresentadas pelos devedores sejam apreciadas.

Portanto, trata-se de um procedimento técnico inerente ao processo. As referidas defesas têm questões substanciais, inclusive de excesso de valor em execução, que ainda receberão resposta pelo Judiciário. Vale destacar, ainda, que o imóvel Arena só pode responder por 8% da dívida, conforme estipulação contratual e que todos estes assuntos permanecem sendo discutidos judicialmente. De qualquer modo, a decisão será questionada via recurso, em razão de possíveis nulidades.”

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